sábado, 1 de fevereiro de 2020

Reflexoes 21 / A Arte de pedir

REFLEXÕES 21 / A ARTE DE PEDIR
Pedir é um ato simples, que deveria ser corriqueiro e fácil, mas nem sempre o é; ele exige cuidado, tato, educação, delicadeza e momento certo para ser bem-sucedido.
O pedido não é uma exigência, um comando, mas uma solicitação. Há toda uma forma de pedir: suavemente, com floreios, de supetão ou surpresa, com malicia, com segundas intenções etc.
É preciso um certo exercício e traquejo para ser bem-sucedido no pedido.
Há pedidos fáceis, outros difíceis de atender, outros ainda impossíveis.
Quando o oferecimento não está vindo, o remédio é pedir, sem implorar ou se humilhar.
Vamos ver algumas situações permanecerem a esse ato, algumas acidentalmente, outras que refrescam a cuca. São elas:
- Pedir um favor – como me acompanhar ao médico, buscar minha filha na escola, uma carona.
- Pedir uma ajuda – para estudar, para compreender melhor
- Pedir a benção dos pais – costume em desuso
- Pedir a Deus – uma graça, uma cura
- Pedir um empréstimo – de um livro, de uma xícara de açúcar do vizinho, em dinheiro .
- Pedir uma esmola- que ajuda, mas não resolve
- Pedir um emprego – necessário à sobrevivência, a autoestima
- Pedir um carinho, um beijo- não será necessário quando houver amor
- Pedir uma oração- quando se está descrente
- Pedir um conselho- para ajudar a tomar uma decisão
- Pedir uma orientação- quando se está desorientado, numa situação difícil ou com algum problema
- Pedir perdão – sempre difícil, porque envolve arrependimento, humildade
- Pedir a mão – que não envolve só a mão, mas o compromisso do casamento
- Pedir a conta – sempre a dolorosa
- Pedir a saideira – quando está na hora de ir embora
- Pedir licença – para sair, para entrar, para pegar alguma coisa
- Pedir atenção – para o que será dito, explicado, orientado
- Pedir cuidado- quando há perigo
- Pedir paciência- quando a situação está saindo do controle
- Pedir paz- quando se está sendo infernizado
- Pedir socorro- numa emergência ou em pânico
- Pedir colo – quando bate o desespero, saudade da mãe
- Pedir tempo – quando está muito confuso
- Pedir arrego, penico – quando não aguenta mais
- Pedir comida – quando se está morrendo de fome
- Pedir vênia – consentimento
- Pedir o bono – sair de fininho, como agora.
Edison Eloy de Souza/jan20 Ver mais

Um comentário:

  1. Bom dia, Edison,
    Sou Lincoln da Sec. Cultura de São Vicente, td bm? Estamos preparando um material sobre a história do Edifício Gaudio e um importante referencial foi um texto que vc publicou em 2019 no blog Calungah.

    Encontramos um memorial descritivo do prédio, que cita um decreto de 1943.

    Por sua vez, no blog, vc referencia o prédio com duas datas: 1939 e 1946. Queria confirmar ctg se meu raciocínio do prédio ser de 1946 é a data válida, ou se seria a de 1939? Vou te passar o link: http://peabirucalunga.blogspot.com/2019/07/as-orlas-do-gonzaguinha-e-itarare.html

    Caso preferir, pode me contatar por email: lincoln.spada@gmail.com

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