terça-feira, 14 de outubro de 2014

BERLIM / OUT 2010


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                                                    Portão de Brandemburgo

Cidade carregada de história e enorme presença de obras de Arquitetura e Urbanismo, mundialmente importantes e de arquitetos famosos, é difícil conhecê-la e esgotá-la em pouco tempo. 
 Fiquei somente sete dias, ainda com tempo chuvoso, mas deu para ver algumas obras e coisas que considerei imprescindíveis, graças ao fantástico sistema U e S de transporte publico existente.

A cidade de Berlim se transformou num imenso canteiro de obras novas e de renovação, após a queda do Muro e da reunificação da Alemanha em 1990.

Símbolos urbanos como o Reichstag, o Portão de Brandenburgo, o Tiergarten, a Ilha dos Museus, a Friedrichstrasse, a Kuda’m, a Torre de Televisão, a Alexander e Potsdamer Platz, a Unter den Linden, o bairro do Mitte, a Filarmônica, o Muro, o Sony Center, o Museu da BauHaus são algumas da sua marca registrada.

Pela quantidade de obras importantes visitadas achamos conveniente dividir sua apresentação em partes para sua melhor compreensão, sem ordem de importância. Infelizmente só podemos inserir algumas fotos de cada uma delas.

Não reparem a qualidade das mesmas, pois foram tiradas em baixa resolução, algumas até com filmadoras, para inserir no blog, sem carregá-los. Outras são scaneadas de publicações que comprei no caminho. Claro que há também algumas tiradas da internet.

Mesmo correndo o risco da superficialidade, apresentamos apenas alguns dados de várias delas, de forma panorâmica, para iniciar ou avivar seu conhecimento e acima de tudo, atiçar a vontade em vocês de fazer uma viagem para lá. Vale muito à pena.

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                           Reischstag (Parlamento Alemão), Arquiteto Norman Foster, 1992

Este edifício é repleto de simbolismo para a história mundial, após varias catástrofes de que foi vitima, como o incêndio 1933, os bombardeios da 2ª. Guerra em 45, a Guerra Fria e a divisão da Alemanha.

Construído em 1894 com projeto de Paul Wallot foi recuperado pelo arquiteto Britânico Norman Foster, em 1992, que certamente enfrentou um grande desafio criativo, por seu imenso significado histórico, resolvido com grande criatividade e resultando uma qualidade espacial extraordinária.

A visita à nova cúpula transparente, que cobre o plenário do Parlamento desse espetacular edifício, compensa e gratifica a longa fila de espera, pelo que ela revela de espetacular.

Caminhar pelo seu interior, subindo a rampa helicoidal, com seu enorme cone invertido central espelhado, que reflete o movimento das pessoas, vai aos poucos nos revelando, em distintas cotas, lindas visões panorâmicas do seu entorno e da cidade de Berlim, em todo o seu esplendor.

As vistas do Parque Tiergarten, da Potsdamer Platz são magníficas. Tive essa experiência ao por do sol de um dia nublado de Outono.

À parte sua qualidade tecnológica, revelada nos mínimos detalhes construtivos, na energia auto-suficiente gerada, expressos claramente no seu interior, esses espaços produzem na gente uma grande sensação de satisfação e prazer.

Como arquiteto e pessoa comum me senti gratificado e confiante na capacidade humana de superação e realizações dessa magnitude e beleza.

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Museu Judaico, Arquiteto Daniel Libeskind , 2001

Esta obra é visual e espacialmente muito estranha por suas formas inusitadas, bastante angulosas e agressivas que nos chocam logo ä primeira vista.

É um conjunto construído que consegue nos transmitir sensações de sofrimento, mal-estar, estranhamento, com uma carga dramática, não só pelo tema tratado, como também pelos espaços criados, recortados, labirínticos, surpreendentes duros, nos três eixos que compõem o edifício.

Claro está que essa deve ter sido a intenção desse arquiteto de origem judia, de chocar, de incomodar e de provocar reflexões sobre o sofrimento vivido pelo seu povo durante a guerra.

Apesar do desconforto é uma obra imperdível em Berlim pelo que seu valor simbólico e proposta arquitetônica.

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   Igreja Kaiser Wilhelm, Arquitetos Franz Schhwechten, 1895 Egon Eiermann, 1961.

Conjunto bombardeado na 2ª. Guerra mundial, situado no centro da parte oeste e no começo da Kurfurstendamm, grande e importante avenida da cidade de Berlim.

Recuperado pelo arquiteto Egon Eiermann em 1961, que manteve as ruínas no centro e acrescentando dois volumes prismáticos, um hexagonal, mais baixo, destinado as cerimônias religiosas e outro hexagonal da torre.

A característica marcante da nova igreja é o seu circundante vitral azul, de Gabriel Loire, que cria uma espetacular atmosfera interior.

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