sexta-feira, 7 de novembro de 2014

LISBOA 1 / Set 2010


Parque das Nações – 1998

Com o mestre Antonio (foto) de guia fomos ao Parque das Nações, vitrine de Arquitetura contemporânea, construído para a Exposição Mundial de 1998, para visitarmos alguns dos seus edifícios mais significativos, que apresentamos a seguir.


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     Pavilhão de Portugal – Álvaro Siza – 1996-7

Símbolo do Parque e da cidade de Lisboa sua característica principal é a laje de cobertura de uma imensa praça aberta. Dois blocos laterais ancoram uma fina laje protendida, que faz a cobertura dessa praça aberta, chamada “pala” que faz alusão aos toldos da praia próxima, como diz o arquiteto. Na imagem aparece meu amigo Antonio como escala humana.

      
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  Estação Oriente, Santiago Calatrava, 1998

Construída para a Exposição de 98 caracteriza-se por suas estruturas metálicas em forma de folhas, cobertas por vidros transparentes que protegem as plataformas e as linhas férreas da estação. Ela está integrada aos outros edifícios e equipamentos do Parque das Nações. Esta obra foi premiada em 1999.


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Pavilhão da Utopia, Regino Cruz e SOM (Skidmore, Owigins & Merryl) 1998

É uma grande arena coberta multiuso, destinada a espetáculos e  eventos de varias naturezas, com capacidade para 20.000 espectadores. Semi-enterrada sua cobertura, em estrutura de madeira, lembra um casco de barco emborcado, ou um animal marinho, alusão ao seu objetivo inicial como Pavilhão Atlântico. 

Alem dessas obras marcantes o Parque das Nações conta com vários outros edifícios como a Torre Vasco da Gama, o Pavilhão do Conhecimento, o Oceanario, articulados por espaços livres e inúmeras alamedas com belo paisagismo. Dele também se pode avistar a ponte 25 de Abril, originalmente Salazar, que cruza o Tejo em direção a Almada.

O Parque das Nações possui muitos outros edifícios interessantes, sejam institucionais, residenciais, comerciais, hotéis, shopping Center, restaurantes, bares, de renomados arquitetos, podendo também ser percorrido por moderno teleférico
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No Bairro de Belém situado a beira do Tejo, no seu lado oeste, destacamos as seguintes obras e atrações:
  
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Mosteiro dos Jerônimos – Diogo Boitaca, 1502 

Monumental joia arquitetônica de estilo Manuelino, construído com pedras brancas ricamente trabalhadas e dedicado aos descobrimentos portugueses é patrimônio da Humanidade desde 2007. Abriga Igreja de Santa Maria de Belém com monumental Nave e claustro, bem como vários jazigos reais, museus ligados a navegação e ciências.


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Torre de Belém – Francisco de Arruda, 1514 

 Junto ao Mosteiro dos Jerônimos esta construção também está ligada aos descobrimentos portugueses, servindo inicialmente como defesa da cidade até se transformar em símbolo da cidade. É considerado patrimônio cultural mundial desde 1983.

 - Pasteis de Belém
Que não tem nada a ver com os conhecidos pasteis fritos brasileiros. Esses são os tradicionais doces de nata e gemas de ovos assados e polvilhados com açúcar e canela, fabricados pela Antiga Pastelaria de Belém, com receita sob segredo. Constituem um verdadeiro patrimônio gastronômico da cidade. Impossível comer um só. Compra-se uma caixinha com vários. Uma delicia.


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  Centro Cultural Belém – Manuel Salgado e Vittorio Gregotti – 1992

Monumental centro de exposições e conferencias de linguagem moderna, construído em pedra rosada e brilhante, junto ao Tejo e ao monumento Padrão dos Descobrimentos, na frente do Mosteiro dos Jerônimos, as vezes criticado por obstruir sua visão do Rio. Possui imenso auditório e espaços interiores muito generosos.


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Farol de Navegação – Gonçalo Byrne – 2001

Criativa releitura contemporânea de um farol tradicional, esta torre destina-se a sinalização, controle e orientação de navegação do Rio Tejo no seu estuário junto a Lisboa. Como que ancorado numa ponta de pedra tem a interessante forma de um leme iluminado e com sofisticados equipamentos de controle.

Arredores de Lisboa
Como já havíamos ido a Sintra, Estoril nas anteriores estadas, desta vez buscamos outras opções, fora Cascais que repetimos.

Cascais: Desta vez, sempre guiados pelo mestre Antonio, esticamos até Cascais, balneário que está bastante transformado em relação à primeira. vez que lá estivemos. Muitas construções novas de estilo internacional, competindo com os espaços tradicionais, inúmeros turistas nos bares e restaurantes.

Mafra: O destaque de Mafra é o seu Palácio Nacional com sua Basílica e o convento do século XVIIII.

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 Ericeira

Bela Vila de pescadores na beira do Oceano Atlântico, situada a 50km a noroeste de Lisboa, em recente processo de transformação edilícia.
O mar está muito abaixo da orla, com ondas fortes otimas para o surfe, separado por muros onde as pessoas se debruçam para apreciar o mar, ficando de costas para as vias marginais; por esse motivo os lusos chamam esses muros, de forma gaiata, de ¨os muros dos cus¨.
Em fino restaurante a beira mar saboreamos inesquecíveis camarões gigantes e um fresquíssimo peixe na brasa, acompanhados de um ótimo vinho branco, descortinando a paisagem marítima.

Oeiras 
Populoso e extenso distrito de Lisboa, pólo industrial e comercial e sede de varias empresas multinacionais. Dentre seus vários monumentos culturais visitamos o histórico Estádio Nacional Jamor de 1944, incrustado num belo parque, ameaçado de demolição.



Guias de Arquitetura Portuguesa

Para aqueles que querem saber mais sobre a Arquitetura de Lisboa e Portuguesa recomendo as seguintes leituras:

- Guia Urbanístico e Arquitectonico de Lisboa – Associação Arquitectos Portugueses, Lisboa 1987.
- Viagem a Portugal de Jose Saramago – Cia das Letras, S. Paulo, 1997
- Arquitectura Popular em Portugal (2 volumes) de João Afonso. Associação dos Arquitectos Portugueses, 2003
- Descontinuidade. Arquitectura contemporânea norte de Portugal. Civilização editora 2005
- Gulbenkian – Arquitectura e Paisagem, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2007.



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